Das teimosias…
E a gente teima Deixa a inspiração fluir O sorriso aparece Encanta o verso, Faz do sentimento vulgar Palavra provocada Alegria, pura alegria Teimosa, serena, incontida… E vou conter por quê?
(In)Suficiências
Será possível ser suficiente para alguém? Será possível ser demais para ninguém? E tu queres alguém que seja suficiente? E eu quero alguém que me faça feliz? Ou quero alguém feliz ao meu lado? – Eu queria te fazer uma mulher feliz… – Eu quero ser feliz sem precisar de Leia mais…
Das cafonices
Efêmera Fugaz Voraz Mundana Ordinária Saudades Tão comum e vulgar Quanto brega e banal Mas e quem é, afinal Que resiste com vontade A um bocado de cafonice dessa vida? imagem de http://www.macanudo.com.ar
Rema, Ana, Rema
Começando a segunda-feira Sem prumo, sem eira, nem beira Esquenta a água, passa o café Abre o livro, a vida, e rema contra a maré Vive, plena, cheia, cansada, passada De gente que não trabalha, não faz nada Respira fundo e: Rema, Ana, Rema Abastece a xícara e vai, encara Leia mais…
Das inutilidades
Quando dizes não entenderes o que sinto Respiro fundo… Amor não é do campo do entendimento criança… É do sentir, pulsar, rir e chorar… Eu gosto dos teus detalhes Da simplicidade de cada um deles escondidos nos fazeres cotidianos E de como encaras o mundo sorrindo Esse gostar é bem Leia mais…
De tudo e nada um pouco: o que temos
De um amor de mau humor, das boas e más notícias, dos feriados trabalhados, dos dias úteis ociosos… Do sorriso dos meus versos, Dos amores distantes, desconhecidos, cansativos, salafrários, conquistados, arduamente vividos… Da segunda-feira preguiçosa, do sol com frio pela manhã das viagens programadas e saudades permanentes Sem mais, nem Leia mais…
(Im)paciências
Sentir teu olhar me agrada Conhecer tuas ações Agradaria mais ainda Enquanto isso, aguardo No balanço da rede Na intranquila calmaria Aguardas o agrado? Sim, hoje, amanhã Depois… Quem sabe? Aguardas? Impaciente O mundo é pouco Para tanta falta de ousadia
Amor insosso
Amor é pouco, fraco, insosso O que quero tem outros nomes Café, cafuné, carne, cerveja Risada, rede, brisa, maresia Amor? Só se vier por impulso Na intensidade da fome Que venha de graça, de bandeja Vivido na mesa, na sala, na poesia Que deixe nada mais, nem menos Que suor, Leia mais…
Efêmero instante
Cansa O eterno instantâneo Que envelhece conosco Como uma teia Em nós, por nós A cada momento Cansa O eterno efêmero Fugaz, que esvai Voraz, que esgota Extenua, dissipa Cada acontecimento E ainda assim Cansa Mas ama E aguarda Que o instante Efêmero instante, seja eterno Colaboração de Phill-it (http://www.facebook.com/phill-it) Leia mais…