Não sou fome

Não sou fome que, fugaz, se nutre e satisfaz finaliza ímpetos sou mais, voraz, salivo no menor sinal de tua pele, teu cheiro, teu gosto insacio-me com deleite habito teu suave descanso enquanto teu sorridente silêncio se apresenta, extasiado respira, desaba, abraça entrelaça: nós em si pele que se confunde Leia mais…

Inércia impermanente

O surpreendente é o encontro com o silêncio, palavras intermitentes, ideias presentes no olhar que, perdido, esconde a si mesmo. Ou tenta. Um ranzinza trejeito de praguejar o que te encanta, como se o encantamento, em si, fosse pouco, fosse fraqueza, de um descaso com algo maior que sentes, queres Leia mais…

Imprudências

Rara leveza imprudente de conversa sutil, sorriso inconsequente expele palavras constância do sentir confusões do amar demasiada, mente demasias: folia olhar insalubre fabrica fugas, ébria sombria entorpecida pelo desejo registra, inexistente desapego da vida, estanque momento Sua rara leveza: imprudência da menina pensando palavras ao vento

A casa é sua

Ele desponta na próxima esquina, sem rumo, nem destino encanta, sorri, abraça, morde, dorme, acorda, delicia o dia enquanto na vida, num repente, se aconchega no sorriso desmonta o coração, a calmaria, intranquila mania da menina que reluta, em sua armadura constante, estranha dureza cotidiana. Reluta, até o abrigo do Leia mais…