sinestesia
Por hoje, apenas sorriaEnquanto nosso diaEm suave poesiaPassa, sem paresiaBarba, leveza em companhiaPele com tato sem taquigrafiaNossa mais pura sinestesia
Por hoje, apenas sorriaEnquanto nosso diaEm suave poesiaPassa, sem paresiaBarba, leveza em companhiaPele com tato sem taquigrafiaNossa mais pura sinestesia
queria eucomo simples atoarrancar sorriso teunesse cotidiano, nefasto como quem nunca nada prometeudeixo para a simplicidade da luasuspiros, na noite, me afastotua crua luz que perpetuaamor, em descompasso
parece inalcançávellaçar o longínquoinebria a nossa vida(fútil) em objetivos frugaisinconstâncias fugidiasfelicidades repentinas…permaneça onde estásvoracidade do insanointoxicando deliciosamenteinstantes intermitentes laçar nunca foi o objetivoescorregadia intençãote gosto em plenitudeenquanto perene flutuaçãobrilhando(se escapa)
Eu sei como é… desconcentra mesmo,atenção dedicada, longas e prolixas conversas à toa,permeada por saborosos cafés em temposque se confundem com rotinamas exatamente por não serem, desconcentram. Desconcertam a linha.Tênue (minha) sanidadePerdida no breve argumentoDo teu olhar que, imperativamente,Demanda, ao paladar,mais.um.gole.(de café).
para teu melhor momento, simples rotina, desde dias triviais aos acontecimentos fundamentais um brinde para a vida com todo o teu charme e a quem dele se encantar sem alarme, ou revés que se desarme teia e(m) nós e sejas mais: sempre mais poesias primordiais.
enquanto no restrito reduto não houver salvo conduto enquanto no contato não restar ato correlato enquanto nossa rotina não for plena e libertina nosso parco dia-a-dia vivido em estúpida anestesia torna-se cotidiana paresia sem cor, nem poesia
Se o vazio te invade os dias, lembra-te sempre dos instantes em que a leveza, sem superficialidade, foram o mote da poesia.A amizade, meus caros, é o melhor motivo do sorriso.
Descarte, destarte, fato feito, colocar à parte como pessoas, a la carte, fotos estanques em estandarte risadas vividas como baluarte amor, esse puro desparate nós em teia, desfeito (como descarte). d.e.s.c.a.r.t.e. substantivo masculino ato de deixar de lado (como se nada fosse) aquilo que se usou em algum momento. Ato Leia mais