De complacências e insis(desis)tências
Aguardo e contemplo,
Um tempo vazio
Um espaço sem vontade.
Conviver ainda é oportunidade para poucos.
Por momentos de insanidade
Ocupo, numa intenção sem fim,
Acontecimentos fugazes
Incapazes de suprir
A solidão vulgar da urbanidade
Não. Não espere complacência.
Não dou sorriso de graça,
Se ele for vazio de sentido
De mim ganhas, de fato:
Paciência, solidariedade, sorriso,
Tempo de escutar, espaço de habitar.
Não espere nada além do óbvio:
Diálogos longos, ou breves
Sincera vontade em tumultos racionais
E (im)paciências vulgares…
Insis(desis)tências de um mundo comum.
Insisto, mais que desisto.
Mas não deixo passar raridades
Por atropelos da vida 😉