Em verso
Em qualquer caderno meu encontro: saliva, pele, vontade. Pedaços de falta ou constância abocanhadas com dentes e garras Palavras e rascunhos, desejo e silêncio barba, cafuné e saudade. Tu em verso [e só]
Em qualquer caderno meu encontro: saliva, pele, vontade. Pedaços de falta ou constância abocanhadas com dentes e garras Palavras e rascunhos, desejo e silêncio barba, cafuné e saudade. Tu em verso [e só]
Não vou falar da falta que faz os detalhes do menino Nesse dia a dia que passa Sem o som da voz A risada de deboche A provocação política O cafuné suave Não vou falar da falta que faz A conversa distraída O beijo – ah… Pois. (que não encontrei Leia mais…
Noite fria, mesa do bar, copos eventualmente cheios (ou não) quem viu aquele sorriso, com jeito de garoto, no grupo de amigos em meio a conversas descontraídas e gargalhadas sonoras, jamais imaginou que deixaria, nos quadris da menina lembranças para o tempo que passariam distante As saudades deixam cores que Leia mais…
Sensação o desejo, ávido, do tato, do toque da textura do som da tua barba em minha pele Intuição devaneio, inquieto, de saber que a saudade mútua não supre anseios inventados por nós Imaginação insana ideia que não sai do pensamento aquilo que ao lado não está mas fecha os olhos e mira: estás. Boa noite.
Acasos do silêncio que fala e ocupa o tempo todo todo o tempo e a menina esquece esquece? Distraída, deita e dorme e lembra que amanhã teu abraço, longínquo será insuficiente mais uma vez
Notas sobre olhar sustenta silenciosamente sorrisos sem sentido Notas sobre o silêncio suspirar sonoramente soltando saudades sem sentido Notas sobre saudades soturna sensação sentida sem sentido Notas não aleatórias [sobre a vida, o olhar, teu silêncio, minha saudade] – Sem sentido? – Com sentido não consentido. O coração, esse babaca.
Se entrega ao embaraço do abraço Se perde ao sentir o olhar Se encanta no tato e no paladar e busca rotas de fuga [torcendo para não encontrar] O corpo sente falta da matéria prima para escrever a sua poesia
De cada preguiçoso amanhecer A cada exaustão que faz dormir Do sorriso que me encanta ao cafuné Do suor às conversas com café Que todo encontro nosso vire palavras escritas Daquelas que me habitam e me fazem sorrir (toda vez) E que nossos encontros não demorem a acontecer… [E se Leia mais…
meus dentes, tua pele teus braços, minhas pernas teu sorriso orgulhoso meu silêncio ofegante GOS TO SA sensação de teu som nosso gosto na boca nosso gozo no corpo suspira, sorri aguarda o breve momento de caber nesse abraço no tempo de uma preguiça
Vira e mexe é poesia, interrompe o silêncio, vira escrito. As vezes vira sorriso. Sabe como é? Daquele tipo que aparece quando estamos andando no meio da rua e somos pegos desprevenidos pela lembrança fugaz: sorrimos largo, sem vergonha ou pudor… E seguimos caminhando com aquela sensação confortável que fica Leia mais…