Andarilha

É que em todos os (dias) momentos em que o caderno ganha rabiscos (escritos?!?) é o meu rascunho que se instala. Eu: constante construção do ser. Aquilo que (mora) me habita, faz e refaz, urra (num suspiro inquieto) ou (desas)sossega, no ímpeto da palavra, a vontade de seguir A N Leia mais…

Vida sem lugar

Em um espaço Idas e vindas Vazio no olhar Frieza da pressa Do horário marcado Do cansaço estampado Vida de andarilha Vida de entremeios Vida sem lugar Ir, vir, ficar Rir, pedir, encantar Sonho de Inquietude Instantes de amar Intensidade Casa em silêncio Brisa no cabelo Intensidade De tudo viver, Leia mais…

O que vale

Tem dias que as palavras não cabem em mim. Expulso-as! Num grito que vem do estômago. Como um soco, que vem de dentro, para fora. Por motivos que estão fora e aterram o dentro. Como uma tormenta, que passa e arrebenta tudo e todos, obriga o pranto, exige pesar. E, Leia mais…

Espalho

Sim, diminuí Aquilo que dentro de mim Habitava Hoje não mais circula. Não há espaço. Desde então, espalho (Com intensidade e ruído) Cada palavra, cada tom. O que penso e como penso Fica num aperto, tentando coexistir Vai palavra – diz o corpo Vai, te liberta – esbraveja o corpo, Leia mais…