Em verso
Em qualquer caderno meu encontro: saliva, pele, vontade. Pedaços de falta ou constância abocanhadas com dentes e garras Palavras e rascunhos, desejo e silêncio barba, cafuné e saudade. Tu em verso [e só]
Em qualquer caderno meu encontro: saliva, pele, vontade. Pedaços de falta ou constância abocanhadas com dentes e garras Palavras e rascunhos, desejo e silêncio barba, cafuné e saudade. Tu em verso [e só]
A simplicidade, meu caro, nunca foi o que a regeu. Ela sempre buscou aquilo que a encanta, o que arranca a risada mais espontânea e inesperada. Risada esta que reaparece, dias depois, suavemente (naqueles momentos despretensiosos, em que estás caminhando na rua? Sabe como é?). Só que os encantamentos – Leia mais…
Teu sorriso faz encanto Tua fome é desejo Tua saliva causa sede Tua barba é deleite Teu beijo é vontade Em quem? Tua fuga Teu acaso tua respiração [minha (in)sanidade suspira teu sorriso] Teu silêncio Teu melhor som minha melhor resposta
Sensação o desejo, ávido, do tato, do toque da textura do som da tua barba em minha pele Intuição devaneio, inquieto, de saber que a saudade mútua não supre anseios inventados por nós Imaginação insana ideia que não sai do pensamento aquilo que ao lado não está mas fecha os olhos e mira: estás. Boa noite.
Só espero essa distância diminuir para sentir teus elogios de pertinho enquanto escuto tua barba em mim
No fundo, a poesia é sempre sobre a inquietude de quem escreve, Aquilo que irrompe, forma, deforma, intranquilamente, o pensamento Já foste inspiração para alguém? A sensação de falta ou de excesso? Falta e excesso: de si mesmo. Sobre outro alguém. O instante suave que sentes a ausência e o sabor Leia mais…
[Poesia/Acróstico sob encomenda para a família FanFab, a pedidos…] Sobre os balanços de fim de ano, as constatações gerais e as resoluções… Mais um ano que as obviedades nos chegam: Amamos barbas. Amamos e queremos bem, queremos muito. E por amar, neste balanço geral, declaramos sem pudor: Foi ao Acaso Leia mais…
Relatórios, artigos, trabalho Café, Café, Café Lê, corrige, chora Chimarrão, carne, cerveja? Beijo, barba, sorriso? Pele, abraço, cafuné? Não! Ainda não Papéis, papéis, papéis Confere, presta conta Descabela, não dorme Café, café, café Fala, sorri, encanta? Não! Hoje não. Trabalha, trabalha, trabalha Café, mais café. Corrige, dá nota Ponto, vírgula, Leia mais…
E meus olhos que buscam que teu sorriso intime insistentemente meu sorriso? E minha pele que aguarda pacientemente o passeio prometido pela tua desleixada barba? Ideias, ideias, ideias