Que tempo?

O que possibilita sentimento? O que determina o que sentimos? Estética? Vivência? Rotina? Tormenta? Calmaria? Tempo. Tempo? I-da-de Sinceridade Voracidade Intensidade Olhares e sorrisos encantam Palavras declaram, mas só o tempo Vivido em intensidade Sincera vontade Ávida liberdade Denuncia o amor que sentimos

O Silêncio

Também é resposta Estúpida, sem graça Embora certeira, direta Clara e límpida. Interessa um pouco Desdenha outro tanto Quando a quietude se instala Chama, pergunta, implica Silencia novamente “Quer saber? Eu desisti de ti!” Ele sorri e a segurança da decisão Naquele breve instante Se esvai (em silêncio) Não lembro Leia mais…

Amar o instante

Por ser o espelho apenas fugacidade e eterno momento E nossos olhos apenas vislumbrarem passagens Por não existir vida sem recordações Nem encontros felizes sem memórias Pelo nosso amor à luz Tudo o que ela nos possibilita Ao compreendermos e capturarmos Aprendemos a registrar E assim fixamos o sorriso, A Leia mais…

Este ano

Enquanto eu praguejava aos sete ventos Maldizia as datas, os acontecimentos Passavam desapercebidos Rumores e sussurros De felicidade, de intensidade, de vida Enquanto me apegava Em supostos amores mal compreendidos (e não por mim, diga-se) Em confusões das palavras Em broncas do dia-a-dia Em escorregadas apontadas por outros Deixava de Leia mais…

E teu sorriso

E teu sorriso que nunca mais vi? Será que sabes que o aguardo em silêncio? Ensaio conversas Com desculpas esfarrapadas Para boas risadas Futuras promessas De descontrair ao léu… Com encontros sem acaso! Tudo programado, estudado De estrelas a fotografias De abraços apertados Vínculos antigos E novas possibilidades E teu Leia mais…