Dos eternos retornos
Acentua Concorda Pontua Pontua Concorda Acentua Respira Remete Recebe Recomeça E aí… Acentuou? Concordou? Pontuou? Terminou? Suspira Tudo outra vez E sempre E de novo
Acentua Concorda Pontua Pontua Concorda Acentua Respira Remete Recebe Recomeça E aí… Acentuou? Concordou? Pontuou? Terminou? Suspira Tudo outra vez E sempre E de novo
Sorrio pois só eu sei De teus risos Poéticos em cada canto Lindos em cada detalhe Sonoros em cada momento Sorte minha, que sei Que teus sorrisos, são versos São rimas, são poemas Escondidos atrás da vontade De escrever, Quiçá ousar e viver, livres insanidades
E se eu chorar? Fragilidade Fraqueza Derrota Sutileza E se for por amor? Paixão Raiva Suor Felicidade Explosão? Esconde, Abafa, Engole: O grito A alma A fome De viver De sorrir De amar. E se? Esconde? Ora essa! Urra tua felicidade A plenos pulmões! Sente e vibra Sensibilidade não é Leia mais…
Da dificuldade faço verso Engasgo, prendo o grito E choro, em silêncio Atrás do poema Da alegria faço verso Sorrio, gargalho, espraio Amor e voracidade Atrás do poema Do descaso faço riso Dou de ombros e sigo Meu caminho é da saudade Imensidão que não cabe Na falta de vontade Leia mais…
Não é que seja fácil É exatamente o oposto O contrário, o avesso O outro lado De cabeça para baixo A eterna incerteza Insegurança Angústia Ansiedade Aquele bando de borboleta voando Trombando no estômago! A vontade de gritar em silêncio – Sério? Então para que sentir isso??? Ah! Me faz Leia mais…
– O que eu quero? Que tu sumas, pois não sinto mais nem tua ausência… – Logo eu! Teu sempre e mais inútil de todos? Ah! Mas isso não é poesia! – Ué, como não? Veio do fundo da alma, reverberando pura insuficiência – De amor? – Não… De pudor, Leia mais…
De um amor de mau humor, das boas e más notícias, dos feriados trabalhados, dos dias úteis ociosos… Do sorriso dos meus versos, Dos amores distantes, desconhecidos, cansativos, salafrários, conquistados, arduamente vividos… Da segunda-feira preguiçosa, do sol com frio pela manhã das viagens programadas e saudades permanentes Sem mais, nem Leia mais…
Amor é pouco, fraco, insosso O que quero tem outros nomes Café, cafuné, carne, cerveja Risada, rede, brisa, maresia Amor? Só se vier por impulso Na intensidade da fome Que venha de graça, de bandeja Vivido na mesa, na sala, na poesia Que deixe nada mais, nem menos Que suor, Leia mais…
Cansa O eterno instantâneo Que envelhece conosco Como uma teia Em nós, por nós A cada momento Cansa O eterno efêmero Fugaz, que esvai Voraz, que esgota Extenua, dissipa Cada acontecimento E ainda assim Cansa Mas ama E aguarda Que o instante Efêmero instante, seja eterno Colaboração de Phill-it (http://www.facebook.com/phill-it) Leia mais…
Parecer (des)pretensioso Pretendendo não aparecer Visitar em silêncio Anunciar sem querer Ocupa? Para, agrada, responde Desocupa? Desdenha, ri, caminha Mas se sigo quieta, saibas… Fico feliz quando te vejo passar