mover-se
Ocupa o teu lugar, que sempre permanente seja, enquanto fores feliz; que transitório permaneça, se o vento tornar a soprar Ocupa o teu lugar: em si. Desestab[idea]liza as situações e vai
Ocupa o teu lugar, que sempre permanente seja, enquanto fores feliz; que transitório permaneça, se o vento tornar a soprar Ocupa o teu lugar: em si. Desestab[idea]liza as situações e vai
Paixão: Parece fluidez, deixa leve, inquieta, suave, voando ao sinal da brisa que vem e tira o chão dos pés [mas quando esperas segurança sem ímpetos fugazes…], te lembras que sobriedade é bom… Amor: Te joga na caixa forte, apresentando segurança, estabilidade, conforto, sobriedade… Nem a mais poderosa tormenta abala, Leia mais…
O menino & A menina Tem a manhã que inicia preguiçosa Tem o dia que passa correndo As vezes fala e não consegue ver As vezes a observa em silêncio Ah, conhece e declara o que a agrada (e não há pudor ou embaraço no dizer) Por isso, quando o Leia mais…
No fundo, a poesia é sempre sobre a inquietude de quem escreve, Aquilo que irrompe, forma, deforma, intranquilamente, o pensamento Já foste inspiração para alguém? A sensação de falta ou de excesso? Falta e excesso: de si mesmo. Sobre outro alguém. O instante suave que sentes a ausência e o sabor Leia mais…
Tudo o que faço, digo, penso tem que ter sentido. Visceralidade de existência e pertencimento. Inconformidade que habita e faz amar Uma poesia aqui, uma fotografia lá: um jeito de olhar e viver meu mundo Um dia no grito, outro no pranto, horas de euforia, horas de descanso Ter sentido Leia mais…
A massa, disforme, deforma no vagão sovada pelas curvas dobra seu tamanho no mesmo espaço e espera… o ponto, a hora exata e trabalha trabalha trabalha e espera a exata hora do ponto e volta, como massa deformada no vagão exprimida nas ideias diminuída no tamanho comprimida no espaço e, calada, Leia mais…
De que vale a vida sem sorrir? De que vale o instante sem prazer? De que vale Amizade sem compreensão? Tempo sem paixão? Olhar sem pretensão? De que vale ou quanto custa? Não existe vida sem ônus Nem ônus sem pesar Toda escolha carrega momentos de distância obrigatória instantes de Leia mais…
És Ora sorte Ora revés Jogar faz parte A regra é ter rotas de fuga Em instantes de permanência
É que em todos os (dias) momentos em que o caderno ganha rabiscos (escritos?!?) é o meu rascunho que se instala. Eu: constante construção do ser. Aquilo que (mora) me habita, faz e refaz, urra (num suspiro inquieto) ou (desas)sossega, no ímpeto da palavra, a vontade de seguir A N Leia mais…
Relógios… limitam momentos, determinam o instante demarcam a exatidão, controlam o prazer por ignorar a minúcia do gostar à toa… O voraz tempo da cidade é incapaz de romper a preguiça daqueles (como nós) contraventores do aprisionamento que a contagem dos segundos nos impõe A suavidade é plena quando compartilhada Leia mais…