Alguém te vê

futilidades aparentes turbilhão escondido corre na praia, sorri no sol cai na gandaia até amanhecer todas olham fragmentos teus admiram com declarado deleite tuas formas, tuas cores, teus traços mas quando a noite toma conta o silêncio se instaura estás sozinho: alguém te vê? há quem diga que ele se Leia mais…

Acasos…

E lá o acaso tem razão? Dizem que nada acontece sem ele, sempre há quem explique por motivos quaisquer os acasos da vida. De que valem acasos, se não nos debruçarmos neles e não nos forçarmos, minimamente, para fazê-los acontecimentos? Significá-los de algum modo? Torná-los parte de nós? Acasos, acontecimentos, “Forças Leia mais…

Tardes amenas em dias de sol

Detalhes soltos em momentos precisos: Músicas que ressoam no espaço Tempo que voa brisando suave Vadiagem que se instala sem culpa Risadas que se espalham pelo quarto Detalhes inesperados em momentos dispersos: Descobrir que o sorriso era apenas a minúcia A calma, um apetrecho da preguiça que preenche o dia Em uma inebriante inércia distraída e Leia mais…

A poesia se faz

No auge da rotina, em enfadonhos dias são naquelas conversas comuns seja nas pautas banais seja em confissões usuais que nos fazemos presente e nos conhecemos mais e mais tornamos, assim, a distância sem sentido pois próximo é o olhar e o sorriso a sincronia de ideias, a perspicácia do Leia mais…

Cinco linhas

A vida, que atropela, perturba, invade Deixa-nos na insana rotina do fútil Na indelicadeza do usual, rápido, voraz Devora nosso tempo, nossa ânsia, nossa voz Nossa necessidade de estar, parar, rir, chorar Conhecer! Conhecer? Gente, lugares, prazeres Inevitável intenção de saber mais do que cinco ou vinte linhas De ler mais do que respostas Leia mais…

Hitomi

Existe todo tipo de gente, um mundo lotado disso Que tropeça um no outro com olhar distante E que transpira num humor causticante Com aquela vida de segunda-feira sem feitiço E tu? Tu não… És do tipo de gente única, que brilha com o dia Que tropeça logo cedo em Leia mais…