À deriva
Pouco tempo se passou
Entre sorrisos e o adeus
Definições permaneceram
De todas as formas…
Menos definidas
Detesto o fato
De restar apenas as (in)definições
Em um curto espaço de tempo
O que terei eu
Para me agarrar?
O que terei eu
Para ancorar esse coração de papel?
Permaneço à deriva…
Entre expectativas,
Sucessos e frustrações
O Oceano
Meu coração de papel
Se desintegra, em silêncio
Mas hoje nado, sem medo de me afogar
Estou vivo, sou náufrago
E afundei vários dos barcos que embarquei
Me recuso, por inércia
Falta de rumo ou indecisão
A morrer na praia
Poesia escrita em conjunto com Phill-it (http://www.facebook.com/phill-itnow)