O [meu] corpo
Se entrega ao embaraço do abraço Se perde ao sentir o olhar Se encanta no tato e no paladar e busca rotas de fuga [torcendo para não encontrar] O corpo sente falta da matéria prima para escrever a sua poesia
Se entrega ao embaraço do abraço Se perde ao sentir o olhar Se encanta no tato e no paladar e busca rotas de fuga [torcendo para não encontrar] O corpo sente falta da matéria prima para escrever a sua poesia
A noite se alonga linearmente, longínqua, em pensamentos díspares, confusos e entrecortados. É no turbilhão de um imaginário, de pés em outros chãos possíveis, tangíveis ao viver… Querendo tanto… Organiza a luta por ti!!! Agarra tua imensidão garota! Transforma-te no que tu és! Rasga tua pele mansa e mostra tua Leia mais…
De cada preguiçoso amanhecer A cada exaustão que faz dormir Do sorriso que me encanta ao cafuné Do suor às conversas com café Que todo encontro nosso vire palavras escritas Daquelas que me habitam e me fazem sorrir (toda vez) E que nossos encontros não demorem a acontecer… [E se Leia mais…
Ao demorar nos instantes de teu prazer Admiro o espontâneo sorriso Enquanto o deleite de teus detalhes Me percorre em tua pele, teu gosto: Tu inteiro (em cada pedacinho meu)
meus dentes, tua pele teus braços, minhas pernas teu sorriso orgulhoso meu silêncio ofegante GOS TO SA sensação de teu som nosso gosto na boca nosso gozo no corpo suspira, sorri aguarda o breve momento de caber nesse abraço no tempo de uma preguiça
Vira e mexe é poesia, interrompe o silêncio, vira escrito. As vezes vira sorriso. Sabe como é? Daquele tipo que aparece quando estamos andando no meio da rua e somos pegos desprevenidos pela lembrança fugaz: sorrimos largo, sem vergonha ou pudor… E seguimos caminhando com aquela sensação confortável que fica Leia mais…
O tempo Do sorriso nos lábios Do café na cama Da manhã preguiçosa Troco eternidade, por intensidade E cafuné sincero
O presente pede passagem pois o peso da viagem não merece meu apreço só meu recomeço… 😉
O mundo de Ana sofre de uma inexplicável verborreitude poética aguda resultado de um vício declarado em doses demasiadas, intensas e inconsequentes de cafeína, cafuné, estradas e paixão tem diagnóstico e prescrição Mas a cura… Ah, meu caro… O mundo de Ana sofre de uma explicável vontade insana de seguir com Leia mais…
desatino destino insano deixado de lado no inverso do nexo atropela o óbvio a verdade que mata trucida ignora o pobre inexistente na bolha estúpida da vida furtacor vomita cristalina gana aversão ao avesso narcísico vazio de sentido de razão voraz razão por pura ojeriza ao feio e pobre dispensável Leia mais…