Roda a saia, menina, e ama
Roda a saia, pequena E deixa, e sente, e sorri Aguarda a tormenta passar E virar brisa suave Roda a saia menina! E pula, e grita, e canta Canta desafinada Mas segura de si Do que ama, do que sabe Do que vive e vibra Segure-se, baixinha, na ventania E Leia mais…
Meu mundo (por mim, por outros)
Vomita a indignação Das possibilidades de vida De uma política ensandecida Da falta de inspiração Pelo cansaço do discurso Fadado à constância Fardado para a luta Brado, grito, choro, pulo Mas não, não silencio! Meu mundo é do ruído Minha gana é por um mundo Que é de Anas, de Leia mais…
Ideias Soltas IV
Agora Não Anúncio Dizeres Encantados Modero meus Enunciados Depois de Exauridos os Insistentes Ruídos Ouvidos Sensivelmente Aninha, ainda Rondas por aí Notívaga e Tolamente? #acrósticos
Dos fatos isolados
Rasga a pele Dilacera a alma Interrompe a vida Destroça o corpo Diminui a culpa Minimiza o ato Autoriza o tapa O pau, a porra Deixa o menino seguir Legitima a vontade de gozar E segue, acusa a menina: De vestir, de andar, de beber, de existir Aponta na rua Leia mais…
Que sujeitos-leitores queremos para nossos escritos?
Zaratustra, o mestre protagonista do livro Assim Falou Zaratustra (Nietzsche), vai afirmar a importância de nos tornarmos independente dos ensinamentos recebidos. Como discípulos devemos lutar pela autonomia, pelas nossas ideias, nas palavras dele: “Paga-se mal a um mestre, quando se continua sempre a ser apenas o aluno”. Com isso, o Leia mais…
Sobre carinho, pedaços de mim e suor…
Meu carinho Vem provido De mãos Boca Língua E todos Os meus Pedacinhos Que possam Te interessar E aguardo que teu interesse Resulte em Suspiros Ofegantes E suor Sem pudor Com ardor
Notas sobre o detalhe
Braços que conseguem carregar Pernas de quem quer andar Olhar que sabe, ou finge saber Jeito de parar e escutar Conhece como elogiar E aprecia o exercício do pensar E o sorriso? Contido. O sarcasmo não. Eu gosto de detalhes