Sem pretensão
Proliferam letrinhas Com sabor De saudades Do riso Do jeito Do acaso Te conheci Sem pretensão Nem razão Mas aí, sorriu E o certo se desfez Em pura insensatez
Proliferam letrinhas Com sabor De saudades Do riso Do jeito Do acaso Te conheci Sem pretensão Nem razão Mas aí, sorriu E o certo se desfez Em pura insensatez
Deixa a brisa bater No cabelo No rosto Na alma Deixa a chuva levar O peso da dor Da tristeza Da agonia Ansiedade é palavra conhecida Numa rotina constante Porém, sabemos Amizade também nos habita E é nela, de longe que libertamos Os monstros, o grito, o pranto O riso, Leia mais…
E o dia que não te vejo Não sonho, mas penso Que não vou, algum dia Sentir saudade Do riso Da vontade Da alegria Te esquecer? Não! Per-ma-ne-cer
Felicidade é preguiça Domingo de manhã O barulho da chuva Confirma a ordem do dia Acorda, vira de um lado Vira de outro e segue Fazendo o que queres Suspira, respira O cheiro da chuva Que exala no ar A vontade de ficar O dia, a noite, a vida No Leia mais…
Cheiro de terra molhada Som de água na calçada Brisa na janela Chá com preguiça Pipoca na panela Sábado de pijama Momentos de uma vida Vazia de ti, cheia de si
“És tímida Mas fala tudo” De longe, escondida Será, assim, mais fácil? Mensagem remetida Palavras que não querem aguardar Mas é grande a curiosidade De ver e estar O que proporciona a leitura? Lágrimas, risadas, ternura? Distante, aquieto a saudade De viver teu sorriso De amar em liberdade E pode Leia mais…
O motivo vai, esvai A inspiração? Ecoa, povoa… Palavras que invadem E permanecem Reticências Habitam o coração Marcam presença Perturbando o dia A brisa, quando passa, movimenta Suave (deliciosa) E traz a lembrança E leva embora novamente Deixa o sorriso nos lábios Um pulsar no corpo, na alma Na vida, Leia mais…
Disse alguém: “Não é sempre que servimos de inspiração” Sorrisos ajudam, e não circulam livremente São esguios, tímidos, sinceros São acontecimentos, instantes A arte é observar sutis detalhes Por puro deleite Conhecer minúcias imperceptíveis Ser invadido por palavras cotidianas Para dizer o óbvio Poesia é inspiração Vomitada letra por letra Leia mais…
No meio de todos, silencio Deixo de pronunciar o que, a mim, faz sentido Engolindo as palavras que descrevem trejeitos Que inspiram, respiram, transbordam versos Quando o impulso fala, é tarde, é longe, é tímido O inesperado da resposta Aquilo que, discretamente, nos faz encantar Frases soltas, perdidas, desconectadas Todas Leia mais…
O que possibilita sentimento? O que determina o que sentimos? Estética? Vivência? Rotina? Tormenta? Calmaria? Tempo. Tempo? I-da-de Sinceridade Voracidade Intensidade Olhares e sorrisos encantam Palavras declaram, mas só o tempo Vivido em intensidade Sincera vontade Ávida liberdade Denuncia o amor que sentimos