Degustar o saber
Boa é a tarde
Que se demora
Com sabor de cereja
Cheiro de preguiça
E cafuné de sobremesa
Forte é a vontade
Da pressão suave
Da mão na pele
em um passeio
que não é à toa
Raridade é degustar o saber
(Sem espanto, nem modéstia)
Que beleza se acha no catálogo
Mas caber inteira num abraço
E encantar-se com o sorriso, não.