O mundo de Ana
Se os gostares são proibidos,
os sorrisos evitáveis,
e as alegrias contidas
O mundo parece cinza,
sem graça, nem trejeitos,
sem abraços nem beijos
Então?
Prefiro não existir,
Do que assim estar
Anota aí, que conste em ata!
Eu, desde hoje, decreto a obrigatoriedade: da felicidade nos dias e nas noites; do colorido no amor, na amizade, no carinho; da sinceridade no riso farto, no abraço oferecido, nos olhares trocados!
Decreto, também, que sou livre, leve, louca, plena. Mas faço logo a ressalva: sou séria, quando quero e preciso… Decreto, por fim, que ninguém precisa gostar nem de mim, nem de nada disso… Quem sou eu para impor felicidade aos outros?