Rema, Ana, Rema
Começando a segunda-feira Sem prumo, sem eira, nem beira Esquenta a água, passa o café Abre o livro, a vida, e rema contra a maré Vive, plena, cheia, cansada, passada De gente que não trabalha, não faz nada Respira fundo Leia mais…
Começando a segunda-feira Sem prumo, sem eira, nem beira Esquenta a água, passa o café Abre o livro, a vida, e rema contra a maré Vive, plena, cheia, cansada, passada De gente que não trabalha, não faz nada Respira fundo Leia mais…
Quando dizes não entenderes o que sinto Respiro fundo… Amor não é do campo do entendimento criança… É do sentir, pulsar, rir e chorar… Eu gosto dos teus detalhes Da simplicidade de cada um deles escondidos nos fazeres cotidianos E Leia mais…
Se não vejo, não sinto Se não sinto, é porque não vi E assim seria ideal Idealizações de uma vida… Decidir quando e quem Chega, permanece, encanta O ideal vislumbra na calmaria Uma felicidade constante, irreal Uma rotina pacata, Sem Leia mais…
– O que eu quero? Que tu sumas, pois não sinto mais nem tua ausência… – Logo eu! Teu sempre e mais inútil de todos? Ah! Mas isso não é poesia! – Ué, como não? Veio do fundo da alma, Leia mais…
De um amor de mau humor, das boas e más notícias, dos feriados trabalhados, dos dias úteis ociosos… Do sorriso dos meus versos, Dos amores distantes, desconhecidos, cansativos, salafrários, conquistados, arduamente vividos… Da segunda-feira preguiçosa, do sol com frio pela Leia mais…
Sentir teu olhar me agrada Conhecer tuas ações Agradaria mais ainda Enquanto isso, aguardo No balanço da rede Na intranquila calmaria Aguardas o agrado? Sim, hoje, amanhã Depois… Quem sabe? Aguardas? Impaciente O mundo é pouco Para tanta falta de Leia mais…
Amor é pouco, fraco, insosso O que quero tem outros nomes Café, cafuné, carne, cerveja Risada, rede, brisa, maresia Amor? Só se vier por impulso Na intensidade da fome Que venha de graça, de bandeja Vivido na mesa, na sala, Leia mais…
Cansa O eterno instantâneo Que envelhece conosco Como uma teia Em nós, por nós A cada momento Cansa O eterno efêmero Fugaz, que esvai Voraz, que esgota Extenua, dissipa Cada acontecimento E ainda assim Cansa Mas ama E aguarda Que Leia mais…
Tem dias que as palavras não cabem em mim. Expulso-as! Num grito que vem do estômago. Como um soco, que vem de dentro, para fora. Por motivos que estão fora e aterram o dentro. Como uma tormenta, que passa e Leia mais…
Sons daqueles alheios à nossa vida De vez em quando o silêncio se instala E perturba, ecoa na ansiedade Que quer saber, falar, perguntar. Ao teu lado, aquieto, no som, apenas, da respiração do suspiro, do abraço, do um em Leia mais…