Tempo: vem e perpassa
O tempo, presente marcas na pele,
instantes de memórias guardadas
Fluxo constante: perpassa correndo
As vezes residem instantes de paz
Outras estanca na tormenta permanente
Problemas inventados ocupando rotina
Se do futuro distante, o mistério se resguarda
E do passado, falta de resoluções extrapola
Presente ansia existência, dissipa segundos
Disputas não saudáveis dos dias,
Rompem silenciamentos inaparentes
Criam brechas de futuros pretéritos
Tempo inexistente, e se
Sobressai cotidiano, impõe acontecimentos
Tácitos acordos não anunciados
Invisível instante indecísivel, inconforma
Assume tempo presente, não desaparece
Criar ausências constantes não é resposta
Se no futuro distante, o mistério nos aguarda
E do passado, reaparecem as cinzas
O presente atropela, sem graça
Não há mistério no que virá
em inércias programadas lá atrás
virando ocorrência no agora.
Aparece (ou vaza).